Para o prefeito de Alagoinhas, Joaquim Neto(PSD), a venda do Hospital das Clinicas de Alagoinhas(HCA) para o grupo Athena Saúde é um sinal que Alagoinhas continua sendo atrativa para investimentos. Em conversa com o News Infoco, o prefeito falou das novas perspectivas que se abrem com a aquisição da unidade por um grande grupo hospitalar.
De acordo com Joaquim, o hospital deve ganhar novos investimentos e ampliar seu atendimento. Além disso, o fato levou o nome de Alagoinhas para o Brasil inteiro, já que jornais e revistas de circulação nacional, mencionaram a nova aquisição da Athena Saúde. ‘A venda do HCA para a Athena Saúde significa mais investimentos para Alagoinhas’, disse Joaquim.
O prefeito diz ainda que a compra do hospital por um grupo como a Athena Saúde pode estimular a vinda de outros grupos, aumentando a oferta de atendimento médico no município, o que traria inúmeros benefícios para população.
Ele também fez questão de refutar a conexão feita entre a venda do HCA com a vigência do código tributário municipal, que majora tributos e tem sido bastante contestada pela classe empresarial. Joaquim destaca o grande valor envolvido na negociação, R$ 137,1 milhão, que será pago a vista aos antigos proprietários do Hospital. Joaquim afirma que, para um Grupo dispor desse valor para se instalar em Alagoinhas, é um sinal evidente que a cidade continua atrativa para novos investimentos, mesmo com a vigência do novo código tributário.
A fala do prefeito contrasta com o que afirmaram os empresários Juscélio Carmo e Domingos Pereira. Em entrevista concedida ao programa Primeira Mão, da rádio Ouro Negro 100,5 FM, no dia de ontem(14), Juscélio vinculou a vigência do código tributário na cidade à decisão do Dr. Mauro Azi em vender o Hospital, que foi fundado em 1970. Já Domingos Pereira, afirmou por meio de um artigo, que em conversas com o próprio Mauro Azi, ele teria lhe revelado a indignação com a classe politica do município e sua insatisfação com o poder público municipal pela insistência em manter vigente o novo código tributário. Mauro Azi, que já negociava com alguns grupos, teria então cedido alguns pontos nas tratativas pela sua contrariedade com o texto tributário e concretizado a venda.
Por Caio Pimenta para o News Infoco