O vereador Jorge da Farinha(PL), que exerce seu quinto mandato como parlamentar, defendeu hoje(23), em entrevista concedida ao programa Primeira Mão, da rádio Ouro Negro 100,5 FM, a aprovação do projeto e lei que autoriza a prefeitura de Alagoinhas a vender terrenos públicos.
O vereador afirmou que a base governista mantém conversas com o Governo Municipal para discutir o aprimoramento do projeto, como retirada de alguns terrenos elencados no PL e a destinação dos recursos para investimentos na área de infraestrutura da cidade.
Um dos terrenos que deve ser retirado da lista de alienações é uma área localizada na rua Ipiranga, no Jardim Petrolar. Moradores da localidade usam aquele espaço para recreação. O vereador defende que só terrenos abandonados, sem utilização, e que trazem prejuízos ao erário sejam alienados. Com os recursos levantados através das vendas, o parlamentar disse que a prefeitura poderá realizar obras de infraestrutura como macrodrenagem, pavimentações e reforma ou ampliação de equipamentos públicos como a Central de Abastecimento e o Centro Administrativo Municipal(CAM).
O edil também colocou a possibilidade de parte dos recursos serem obrigatoriamente investidos no bairro em que os terrenos estiverem localizados. Ele declarou que essas propostas serão apresentadas por ele através de emendas, quando o projeto for votado na Casa.
Ainda segundo Jorge da Farinha, o projeto de lei deve passar ainda por diversas discussões entre vereadores e o Governo. Ele também afirmou que serão realizadas audiências públicas para que a população possa colaborar e apresentar sugestões.
O parlamentar explicou que com a queda de repasse do Fundo de Participação dos Municípios(FPM), as prefeituras brasileiras tem enfrentado diversas dificuldades. Ele aponta a venda de terrenos e prédios públicos inutilizados como opção para que Alagoinhas possa continuar a investir em melhorias para a população, mesmo com a queda do FPM enviada pelo Governo Lula.
Abaixo a entrevista completa do vereador Jorge da Farinha concedida ao programa Primeira Mão:
Por Caio Pimenta para o News Infoco