Na foto da esquerda para a direita os vereadores oposicionistas: Thor de Ninha(PT), Caio Ramos(REDE), Luciano Sérgio(PT), Darlan Lucena(PRP), Duy do Frango(PMN), Pastor Lins(PPL) e João Henrique Paolilo(Podemos)
A sessão da tarde desta terça-feira(04) na Câmara Municipal de Alagoinhas foi marcada por mais uma ação da bancada oposicionista.
Desta vez, um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito(CPI) para investigar os contratos firmados entre a prefeitura de Alagoinhas e prestadoras de serviço de transporte escolar entre janeiro de 2017 e setembro de 2018 foi protocolado na Casa.
Precisando da assinatura de apenas 6 vereadores para sua instalação, o documento já conta com 8 assinaturas, o que já assegura a sua instalação. Assinaram o requerimento todos os vereadores da oposição, que são eles: Pastor Lins(PPL), Caio Ramos(REDE), Thor de Ninha(PT), Luciano Sério(PT), Duy do Frango(PMN), Anderson Baqueiro(Solidariedade), Darlan Lucena(PRP) e João Henrique Paolilo(Podemos).
O vereador Thor de Ninha defendeu a criação da CPI, alegando que há fortes indícios de que o esquema criminoso envolvendo contratos do transporte escolar na gestão do ex-prefeito Paulo Cezar, que são investigados pela CGU e pela PF, perduraram no governo Joaquim Neto(DEM). Além disso, ele afirma que há suspeitas de que a nova empresa contratada, após realização de licitação da atual gestão, mantém a mesma margem de lucro da antiga empresa, alvo de investigação da CGU. Isto porque, segundo o vereador, a diminuição do valor pago pela prefeitura pelo serviço de transporte escolar foi repassado apenas aos motoristas contratados. Antes se pagava por volta de 6 mil por mês a cada motorista e agora é pago a metade deste valor. A diminuição também estaria presente no valor das diárias pagas. Isso, de acordo com Thor de Ninha, denotaria a configuração de sobrepreço
O líder do DEM na Câmara, Luciano Almeida, questionou o pedido de instalação de CPI para investigar os contratos firmados pela gestão Joaquim Neto, alegando que as irregularidades envolvendo o transporte escolar que é alvo de investigação da CGU se iniciou em 2009. “O papagaio come o milho e o periquito é que leva a a fama” disse o demista, questionando uma possível perseguição por parte da bancada de oposição ao prefeito Joaquim Neto.