Domingo (8), às 16h, Bahia e Vitória decidem mais um título baiano no Barradão. Além da disputa em questão, a partida marca o reencontro das equipes no estádio após a briga que aconteceu no clássico da primeira fase, dia 18 de fevereiro. Pivô da confusão pela dança que fez na comemoração do gol tricolor, Vinícius sabe que será alvo da torcida rubro-negra quando a bola começar a rolar.

“Tenho a consciência de que, dos jogadores do Bahia, eu vou ser o mais hostilizado pela torcida. Isso é meio óbvio, pelo que aconteceu no primeiro Ba-Vi”, relembra. Dentro da reflexão que fez após o episódio, Vinícius voltou a afirmar que não irá fazer a comemoração característica caso marque um gol. 

“Nesse Ba-Vi, que vai ser de torcida única, não vou fazer (a dancinha) se fizer gol por respeito à torcida do Vitória, até mesmo aos jogadores. Aquele episódio lamentável serviu de aprendizado. Fui um dos pivôs e não queria violência. Cada um teve que fazer reflexão. O que mudaria é não comemorar, em respeito torcida do Vitória”.

Terceiro artilheiro da competição com cinco gols marcados, atrás de Neilton, que tem sete, e de Salatiel, da Juazeirense, com seis, o destaque tricolor na temporada garante que não está pensando nas metas individuais.  

“Para coroar um campeonato que venho fazendo. Sou o vice-artilheiro, fico feliz com isso, mas sempre deixo claro que o mais importante não é meta individual, mas ajudar o Bahia de alguma maneira, seja com gol, assistência, ajudando na marcação. Todo mundo pensando dessa maneira ganha campeonato”, destacou Vinícius.

Só uma ressalva: ele seria o vice-artilheiro do estadual com o gol marcado naquele polêmico Ba-Vi, mas aquele gol não entra na estatística porque, com o W.O, o placar oficial do jogo mudou para 3×0 e os gols anotados em campo por Vinícius e Denílson, do Vitória, deixam de contar.

Título para Guto 

Como forma de homenagem ao treinador Guto Ferreira, que se sentiu mal na última quarta-feira com um quadro de arritmia cardíaca, Vinícius e todo o elenco tricolor querem o título para tranquilizar o coração do comandante. “O coração dele está bom. A gente falou que, se tudo der certo, o coração dele vai estar mais feliz”.

 

Fonte:Correiodabahia