[sg_popup id=”11418″ event=”inherit”][/sg_popup]O primeiro mês da atual legislatura revela mudança de perfil desta que tem sido chamada de “bancada da nova política”. Em relação à anterior, o número de proposições analisadas se assemelha — 20 em fevereiro de 2015 e 24 agora. A diferença está no tipo.

Levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) mostra que os atuais analisaram 14 Projetos de Decreto Legislativo (PDL), norma que interfere mais nas atribuições do Executivo. Um deles foi o que derrubou o decreto alterando a Lei de Acesso à Informação. O PDL é usado para enviar recado ao presidente. Rodrigo Maia chegou a pautar outro, sobre o desconto na energia de produtores rurais, mas recuou quando a equipe econômica prometeu analisar o assunto. Em 2015, foram apreciados somente 3. Se tirar os PDL’s do levantamento, deputados e senadores aprovaram mais projetos em 2015 (17) que em 2019 (10).

Para o diretor do Diap, Antônio Queiroz, esse é um dos sinais da dificuldade de Bolsonaro em montar sua base e da falta de clareza de uma agenda legislativa que vá além da reforma da Previdência e do pacote anticorrupção de Sérgio Moro.

Dilma Rousseff aprovou duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) em 2015, início de seu segundo mandato. Agora, Bolsonaro batalha para formar uma base e obter os 308 votos necessários para emplacar a da reforma da Previdência.

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