A Prefeitura de Alagoinhas está entregando, neste final de ano, as obras de melhorias na avenida Rio Branco, completando, segundo Maria da Graças Reis, secretária de Infraestrutura, uma das maiores intervenções realizadas na cidade, em entrevista ao programa Primeira Mão, nesta quarta-feira(18). Será realizada também a interligação com a rua Dantas Bião, na altura do Shopping Laguna. Algumas obras de macrodrenagem foram executadas nessas imediações, inserindo-se a rua 8 de dezembro. São ações que preparam a cidade para suportar seu próprio ritmo de crescimento e interrompem problemas históricos. Algumas ruas do Jardim Petrolar estarão concluídas como a Minas Gerais e outras transversais como as ruas Itália, Brasil, Suíça, Santa Bárbara e Duque de Caxias, que serão pavimentadas com um prazo máximo de dois meses para o término do serviço.

A inauguração das melhorias da Av. Rio Branco acontece no Reveillon juntamente com a entrega da Praça Kennedy completamente requalificada. Assim, o entorno do conjunto Alagoinhas IV já está preparado para cumprir sua vocação residencial e se consolidar como área de maior crescimento populacional da cidade, juntamente com Alagoinhas Velha. Em breve as duas regiões estarão interligadas. Os investimentos públicos também chegam mais rápido por lá, pois hoje são zonas preferidas pela classe média para fixar residência e sabe-se que a instalação de empresas comerciais e de serviços acompanhará essa tendência. Uma nova Alagoinha também surge sob a influência da Br 101 e da Uneb, vertente que poderá, no futuro, envolver o crescimento, até do próprio Mangalô. No entanto, uma expansão com fatores conflitantes como a própria rodovia federal e as fábricas ali instaladas. Alagoinhas precisará se planejar.

A operação Tapa-buraco foi otimizada sob o comando de Maria das Graças, embora conte com três equipes, em um total de apenas nove funcionários. O SAAE tem assumido o recapeamento de trechos onde faz manutenção de rede, isso ajuda muito.

Maria da Graças explica que os problemas no piso são em grande parte provocados pela rede de drenagem que suporta indevidamente o despejo de esgoto. O esgotamento sanitário está apenas com 12% de cobertura. Joaquim fala que entregará com mais de 30%, em 2020. A gestora, no entanto, não se referiu as ações nessa área, infelizmente, nem quando falou do SAAE, especificamente. Em 3 meses, foram atendidas 39 ruas com a recomposição do piso. Algo importante é que as obras de manutenção tem ajudado a fazer o cadastro das redes antigas de água e de drenagem, algo imprescindível para otimizar os serviços no subsolo e realizar projetos.

Por Paulo Dias para o News Infoco