A campanha de Jair Bolsonaro (PL) diz que a geração de empregos, mais do que o Auxílio Brasil turbinado e os vouchers aprovados pela PEC dos Auxilios, é a grande aposta para alavancar os índices do presidente nas pesquisas.
Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), houve a geração de 1,3 milhão de postos formais de trabalho desde o início do ano. A criação de empregos, segundo aliados do presidente, é um fato que pode ajudar Bolsonaro a recuperar eleitores arrependidos, um dos principais alvos da campanha.
Alguns segmentos que deverão receber especial atenção são os eleitores que avaliam o governo como sendo regular. Neste conjunto, Lula tem 40%, contra 28% do presidente. A meta é ao menos empatar os percentuais.
Outro exemplo são os 9% que têm avaliação ótima ou boa do governo, mas mesmo assim optam por Lula. Para os bolsonaristas, estes eleitores devem naturalmente migrar para o campo presidencial quando começar a campanha de rádio e TV.
Folha de S. Paulo