Arrependidos da aliança firmada em 2022, os pepistas já dão como certo, nos bastidores, o rompimento com o grupo do ex-prefeito ACM Neto (União Brasil).

Alguns nomes, principalmente da bancada do PP na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), afirmam que a mudança de grupo, ocasionada pela briga do então vice-governador João Leão com Rui Costa (PT), na época governador, prejudicou o partido, que perdeu um número considerável de prefeitos, além do espaço perdido no Palácio de Ondina e na cena política local.

O PP, que antes figurava entre os três principais partidos do estado, atualmente tem menos prefeitos que o Avante do ex-pepista Ronaldo Carletto. O entendimento de um dos deputados, em condição de anonimato, é que Leão colocou uma situação pessoal acima dos interesses da sigla.

O tratamento ‘egoista’ de Neto, apontado por alguns membros do PP, também tem gerado incômodo e deve colaborar para o rompimento. A avaliação é de que ACM Neto não se dedicou a ajudar o partido a se manter em alta, usando apenas como uma ‘arma’ para enfraquecer a candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT) ao governo. Nem mesmo os afagos do prefeito Bruno Reis (União Brasil) agradam os pepistas mais exigentes.

O PP também mira deixar o grupo de Neto com antecedência para poder pleitear, a depender do cenário, um espaço na chapa majoritária do governador Jerônimo nas eleições de 2026. Apesar do desejo, a cúpula da legenda admite estar em desvantagem no processo.

 

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