Amigo leitor, nesta oportunidade comentarei sobre a disputa da cadeira de prefeito da cidade de Alagoinhas. O tabuleiro está na mesa. A corrida visando as eleições do próximo ano já começou nos bastidores da política.

Na Engenharia existe uma matéria bastante difícil para os alunos que se chama Cálculo da Probabilidade. Pelas eleições anteriores, a última não muito distante, as figuras do azarão ou da zebra já podem ser consideradas extintas. Diante disso, voltando a questão da probabilidade, quem então tem mais chances de se eleger? Respondo, quem tiver a capacidade de unir grupos.

A situação hoje está difícil para se falar em uniões de grupos. Vejamos, Joaquim Neto, candidato à reeleição, com qual grupo iria se unir? Muito pouco provável.

Vamos a outra figura dada como certa na disputa, o ex-prefeito Paulo Cezar, que está na frente das pesquisas e namora com Paulo Azi, mas do namoro não passa, já que Paulo Azi, oposição ao petismo na Bahia, não aceita se unir com um candidato da base de Rui Costa em que PC está.

Por falar em PT, o partido já tem um pré-candidato, o vereador Luciano Sérgio, e quem vai se unir a ele no campo da esquerda? Difícil também. Estes grupinhos querem discutir o projeto, não nomes. Discutir a cidade e não nomes. Como dizia o grande lider do PT, o Lula, “Estes caras veem com muita frescura”.

Já que falamos do PT, vamos agora falar do DEM, representado em Alagoinhas pelo grupo de Paulo Azi. O grupo já possui um virtual nome, Fabricio Faro. Ele é bem quisto pela classe dos professores, mas isso não é suficiente para alavancar a campanha.

Por último aparece Roberto Torres, apoiado pela Igreja Universal, através do PRB, aguardando a quem interessar possa.

Diante deste cenário, posso afirmar que quem ganhará a disputa será aquele que tiver a maior capacidade de reunir grupos em torno de sua candidatura.

Haroldo Azi é engenheiro civil, radialista, e comenta sobre politica no site News Infoco