O Sindserme iniciou na tarde da sexta-feira (29) a propagação de uma chamada em carro de som e informativo nas redes sociais que a prefeitura municipal através da secretaria de educação cancelou o ano letivo de 2018.
A manifestação desencadeou após a nova secretária de educação Josefa Isabel se posicionar a favor do corte nos salários dos professores e servidores que aderiram a greve. Segundo a entidade sindical, a secretária teria afirmado em entrevista num programa de rádio, que os cortes não aconteceram de forma generalizada, e que muitos servidores que não estão indo trabalhar receberam seus vencimentos sem cortes. Estes servidores não estariam participando ativamente do movimento grevista e por não foram especificados.
O movimento informou que não se deixará abater com as medidas adotadas pela gestão Franco da Cruz, e que a greve continua.
Entretanto, em entrevista concedida pela manhã, a secretária Josefa disse esperar que as aulas sejam retomadas ainda nos próximos dias, solicitando que haja mais tolerância por parte do sindicato, e que considerassem a dificuldade financeira que o município enfrenta, e os pais que estão preocupados com o ano letivo de seus filhos.
Josefa disse ainda, que foi necessário realizar um processo seletivo para contratação de novos servidores para suprir as necessidades de atendimento da secretaria, mas que a política do momento é a redução de gastos.
O processo seletivo que aumenta em 120 mil reais a folha da prefeitura, foi realizado este ano e muitos dos servidores classificados já teriam sido convocados para iniciar suas funções.
A greve dos servidores municipais completou nesta sexta-feira (29), 25 dias corridos, sendo que, até o momento não houve nenhum contato entre prefeitura e sindicato que indicasse o fim do impasse.