Apesar do aumento do preço dos insumos do transporte público, sobretudo o óleo diesel, o que exige um recalculo dos custos na prestação do serviço, o Governo Joaquim Neto descarta decretar um novo aumento da tarifa do transporte público. “Não haverá aumento de tarifa no transporte público”, disse hoje(05) pela manhã o superintendente municipal de transporte e trânsito de Alagoinhas, André Barros, durante entrevista concedida ao programa Primeira Mão, da rádio Ouro Negro 100,5 FM/rádio web 2 de julho.

Barros sinalizou que o Governo irá subsidiar parte dos custos do transporte público para que, nem o sistema paralise, nem o usuário seja afetado. Segundo o superintendente, o Governo Municipal, assessorado pela procuradoria jurídica do município, já vinha preparando um modelo de subsidio a ser destinado ao sistema, o que deve ser apresentado nos próximos dias.

O gestor da SMTT ainda falou da necessidade da formação de um entendimento coletivo na cidade, com a colaboração de vereadores, empresários e demais membros da sociedade, para que o problema seja solucionado o mais breve possível. Ele parabenizou a participação dos vereadores Juracy Nacimento e Anderson Baqueiro em uma reunião realizada no dia de ontem(04) para discutir o problema do transporte público. Os dois vereadores fazem parte da Comissão de Transportes da Câmara Municipal. Também participaram da reunião representantes do sindicato dos rodoviários e o procurador da SMTT, Dr. Saldanha.

Na última segunda-feira(02), em entrevista ao Programa Primeira Mão, o sindicalista Mario Kleber denunciou a situação preocupante em que se encontra o transporte público municipal. Segundo ele, com o aumento do diesel, as empresas do setor estão tendo dificuldades em fechar as contas, e em Alagoinhas, não é diferente. De acordo com Kleber, a ATP só tem recursos para garantir o pagamento de salários dos funcionários até este mês.

Diante da eminencia do estouro de um crise no sistema de transporte público da cidade, o prefeito Joaquim Neto tem se reunido com seu staff para poder deliberar sobre de que forma pode socorrer o setor.

Por Caio Pimenta para o News Infoco